Seu carrinho está vazio.
Esportes 12 junho 2018
Quebraram barreiras no mundo dos esportes
Os 10 atletas mais inspiradores do mundo
Ao criar uma lista dos dez atletas e desportistas mais inspiradores, há muitos fatores que devem ser levados em consideração. Sucessos esportivos são certamente uma medida, mas para algumas das pessoas desta lista, o mérito está em simplesmente conseguir desenvolver uma carreira esportiva por si só. Você vai se surpreender quando descobrir os obstáculos que alguns desses indivíduos notáveis tiveram que superar em suas vidas. Já sentiu que não conseguiu realizar algo em sua própria vida? Então talvez essas histórias sirvam de inspiração e ajude a perceber que nada é impossível.
Muitos dos nomes acima são familiares para a maioria das pessoas, alguns talvez nem tanto. O que todos eles têm em comum é que se sobresaíram em suas categorias para inspirar inúmeras pessoas no mundo todo. Embora você possa pensar que sabe tudo sobre algumas das pessoas da lista, poderá se surpreender. Leia mais para descobrir por que essas dez pessoas do mundo dos esportes merecem estrelar na lista dos dez atletas mais inspiradores de todos os tempos.
Billie Jean King: jogadora de Tênis
Billie Jean King é uma das maiores tenistas femininas que as quadras já conheceram. Ao longo de sua carreira, ganhou incríveis 39 títulos de Grand Slam, incluindo 12 singles, 16 duplas femininas e 11 títulos de duplas mistas. Ela também foi a capitã dos EUA na Copa da Federação por três anos, e é ex-número um do mundo e membro do “Tennis Hall of Fame”. No entanto, para muitas pessoas ela será lembrada principalmente como uma defensora dos direitos iguais, e será eternamente conhecida pelo famoso jogo de tênis “Battle of the Sexes” ou “A batalha dos sexos” em que ela jogou e venceu em 1973. O seu oponente era nada mais, nada menos que o tenista Bobby Riggs o ex-número 1 do mundo nas décadas de 1930 e 40.
Aos 55 anos, esse confesso 'misógino' convocou King a um desafio alegando que ele poderia vencer qualquer jogadora do sexo feminino e que as mulheres deveriam 'ficar no cozinha'. King recusou, mas o número 1 do mundo também desafiou Margaret Court e ela sofreu uma derrota humilhante de 6-1, 6-2 para o, então, homem mais velho. Isso levou Billie, de 29 anos, a finalmente aceitar o desafio de Riggs e a chamada “Batalha dos Sexos” aconteceu no Texas em setembro de 1973. A partida foi assistida por 90 milhões de pessoas na TV, que viram King sair vitoriosa. Em três sets diretos. Sua vitória foi vista como um passo a frente em favor para os direitos das mulheres e contra o sexismo generalizado da época. King também lutou por salário igual para homens e mulheres tenistas, outra batalha que acabou sendo vencida, passando a ser vista como uma figura verdadeiramente inspiradora para as mulheres em todo o mundo.
Jack Johnson: Boxeador
Jack Johnson foi um dos nove filhos de um casal de ex-escravos, e ascendeu de um passado humilde para se tornar o primeiro campeão afro-americano de boxe peso-pesado do mundo. Jack brincava com crianças brancas quando era menino em Galveston, no Texas, e nunca se sentiu discriminado naqueles primeiros anos de vida. Talvez isso lhe deu a força e autoconfiança diante do racismo que encontrou mais tarde na vida. Johnson estudou apenas alguns anos na escola antes de começar o primeiro de uma série de trabalhos braçais. Ele viajou para Nova York e depois para Boston aos 16 anos de idade, sempre trabalhando em outros empregos e se engajando em sua primeira luta - contra a qual ele venceu - contra um lutador maior, mais velho e mais experiente. Muitas outras lutas vieram a seguir, e Johnson se tornou o "Campeão do Peso Pesado Mundial de cor ".
Suas tentativas de lutar pelo Campeonato Mundial foram água a baixo quando os adversários brancos se recusaram a lutar contra ele. Finalmente, seus esforços foram recompensados quando o canadense Tommy Burns aceitou lutar por uma quantia enorme. Johnson venceu e reinou invicto por mais sete anos. Uma sucessão de "Grandes Esperanças Brancas" não conseguiram vencer Johnson durante este tempo, a América branca se sentiu humilhada por este campeão negro. Mesmo fora do ringue, Johnson recusava a se conformar às crenças racistas da época, namorando abertamente (e se casando) com mulheres brancas, o que causou indignação aos olhos de muitos. Jack foi forçado a continuar lutando até os 50 anos (possivelmente até seus 60 anos) para se sustentar, já que sua cor tornava difícil ganhar a vida de outra maneira. Até mesmo a sua morte pode ser atribuída ao racismo, já que ele morreu em um acidente de carro após ser posto para correr de um restaurante que se recusou a servi-lo.
Kurt Warner: jogador de Futebol Americano
Kurt Warner é um ex-zagueiro da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) que passou de empacotador para levantar o troféu Vince Lombardi como vencedor do Superbowl. Warner tinha contrato assinado com o Green Bay Packers em 1994, após uma carreira universitária medíocre. Ele estava na quarta fila, atrás de quarterbacks mais experientes e acabou sendo dispensado da equipe antes do início da temporada. Warner então pegou um emprego de empacotador que pagava US$ 5,50 por hora, enquanto tentava encontrar em vão outro time que o desse uma chance. Em 1995, ele assinou com o Iowa Barnstormers na “Arena Football League”, uma liga de futebol de salão de nível muito inferior ao da NFL.
Depois de dois anos, Warner se juntou ao Amsterdam Admirals para jogar na “European American Football League”, o que foi um passo em frente em sua classificação. Essa jogada resultou em uma oferta de contrato de St Louis Cardinals, onde ele se tornou o zagueiro da terceira linha. As lesões sofridas deram a Warner o seu primeiro trabalho em equipe em 1999, onde liderou o time em uma corrida incrível para o Superbowl, recebeu o prêmio, e também o título de jogador do ano. Ele assim ele desencadeou anos de sucesso com o time antes de se aposentar em 2009.
Muhammad Ali: Boxeador
or onde começar quando se fala da vida e carreira de Muhammad Ali? Se alguma vez houve um homem que transcendeu seu esporte, foi Ali, batizado Cassius Clay em 1942. O jovem Cassius cresceu em um período de segregação racial que, sem dúvida, influenciou seu pensamento nos anos seguintes. Depois de uma carreira de boxe amador de 100 vitórias e 5 derrotas, incluindo a medalha de ouro olímpica em Roma em 1960, Clay se tornou profissional. Aquela medalha de ouro acabou no fundo do Rio Ohio, a propósito, onde Clay atirou depois que ele e alguns amigos foram recusados em um restaurante "somente para brancos". Indo em 19-0 como um boxeador profissional, Clay ganhou uma luta contra Sonny Liston pelo campeonato mundial de pesos pesados, que ele ganhou apesar de ser um grande azarão aos 22 anos. Logo depois, Clay se tornou Ali após se coverter ao islamismo.
Ali honrou seu título com sucesso, apenas interrompeu sua carreira por recusar servir na Guerra do Vietnã por uma questão de princípios. Isso lhe custou 4 anos do seu auge, mas lhe deu muito respeito com o passar do tempo, e após o seu retorno aos 29 anos, Ali voltou a reinar como Campeão Mundial. Bem como um pugilista supremo, Ali era uma personalidade magnética e carismática que ganhou muitos amigos (e inimigos) por suas ações fora do ringue, bem como dentro dele. O seu falecimento em 2016 foi marcado com luto universal e aclamação mundial.
Jim Abbott: jogador de Beisebol
Já é bem difícil para qualquer um ter sucesso na ultra-competitiva “Major League Baseball”, mas fazer isso com apenas uma mão é de cair o queixo. E é exatamente isso que aconteceu no caso de Jim Abbott, que viveu seu sonho de infância de se tornar um arremessador no mais alto nível de beisebol profissional. O Abbott nasceu sem a mão direita, mas isso não o impediu de se tornar um dos melhores jogadores amadores do país depois que sua bem sucedida carreira no beisebol escolar e futebol americano terminaram. Como um arremessador, Jim era obrigado a pegar e arremessar, então desenvolveu uma técnica pela qual ele arremessava, depois tirava a luva do braço direito e colocava na mão boa para poder pegar a bola. Ele foi capaz de fazer isso de forma tão perfeita que foi capaz de deslanchar carreira no jogo.
Mudando-se para a Universidade de Michigan, Abbott ganhou o prêmio de melhor atleta amador nos Estados Unidos e também foi para o time de beisebol dos EUA nas Olimpíadas de 1988. Em 1989 ele se juntou à equipe da MLB da California Angels, e jogou pela primeira equipe sem nunca jogar uma bola nas ligas menores. Abbott passou a ter uma carreira de dez anos nas ligas principais, que incluiu um lance 'não-hitter' super raro contra os Cleveland Indians em 1993. Jim agora trabalha como palestrante motivacional, ajudando outros a viverem seus sonhos, assim como ele conseguiu fazer.
Bethany Hamilton: Surfista
Os pais surfistas de Bethany Hamilton levavam a menina para as ondas desde os 5 anos de idade, e ela sempre sonhou em um dia se tornar uma surfista profissional. Ganhando sua primeira competição amadora aos 8 anos, Bethany parecia destinada a se tornar uma surfista de primeira linha. No entanto, seus planos foram pelo ralo quando ela foi atacada por um tubarão com apenas 13 anos de idade. Ela estava flutuando em sua prancha, os braços balançando no mar, quando o tubarão mordeu todo o seu braço esquerdo. Felizmente, seus pais conseguiram trazê-la de volta à praia e seu pai fez um torniquete para estancar o sangramento.
Bethany não só sobreviveu, mas incrivelmente estava de volta as ondas em apenas um mês após o ataque traumático. Menos de dois meses depois, ela entrou em sua primeira competição desde que perdeu o braço, recusando-se a deixar esse acidente atrapalhar seus sonhos. Surpreendentemente, Bethany não apenas conseguiu retomar o surfe competitivo, mas também se tornou uma ganhadora em série na turnê profissional. A expressão 'Final Feliz' vem à mente, e é assim que acontece no filme 'Soul Surfer' que foi feito para contar sua história de vida inspiradora.
Jackie Robinson: jogador de Beisebol
É preciso um certo tipo de bravura para ser o primeiro, especialmente quando você também batalhar contra preconceitos e pressões sociais. Esse foi o cenário encontrado por Jackie Robinson, de 28 anos, quando ele rompeu a "linha de cor" do beisebol e se tornou o primeiro afro-americano a jogar na MLB “Major League Baseball”. Esse filho de agricultores já demonstrava um incrível porte atlético na escola, aonde estrelou nas equipes de beisebol, futebol americano, atletismo e basquete. Na faculdade, ele se destacou novamente em todos os quatro esportes, em equipes predominantemente brancas. Isso estimulou uma crença em sua própria capacidade, bem como uma impaciência com qualquer tipo de discriminação racial. O domínio de Robinson continuou na UCLA, onde ele estrelou todos os quatro esportes novamente,
Voltando da guerra, Robinson começou a jogar beisebol profissional nas "Ligas Negras". Suas atuações impressionaram bastante para que a Major League Brooklyn Dodgers lhe oferecesse um emprego na Major League, mas somente depois de impressionar e “dar o troco" ao abuso racial que viria. Robinson iria ter uma carreira de 10 anos de enorme sucesso, que sem dúvida teria sido muito mais tempo se ele fosse capaz de assinar com menos de 28 anos. Apesar do abuso racial de oponentes, fãs e até mesmo companheiros de equipe, Robinson se tornou um pioneiro na batalha pela igualdade racial e, ao mesmo tempo, se saiu extremamente bem como atleta. Seu número 42 foi retirado de todos os times de beisebol profissionais da MLB como uma marca de respeito por suas conquistas.
Kyle Maynard: Lutador
Quando se trata de histórias inspiradoras de atletas, é difícil superar o de Kyle Maynard. Quando ele nasceu em 1986, Kyle tinha uma condição rara chamada "amputação congênita", que significava que ele só tinha troncos no lugar de braços e pernas. Para a maioria das pessoas, isso significaria viver uma vida restrita confinada a uma cadeira de rodas, mas para Kyle isso significava apenas mais um obstáculo no caminho para viver seus sonhos esportivos. Desde cedo, os pais de Kyle estavam determinados a não tratar Kyle como se ele fosse deficiente, e a ensinar-lhe as habilidades que ele precisaria para viver no mundo real sem apoio. Aos 11 anos, ele estava treinandop na defesa n o time de futebol americano de sua escola, e treinando forte a musculatura dos ombros.
Quando a temporada de futebol terminou, Kyle decidiu tentar lutar, que caiu como uma luva. Não foi tudo assim tão fácil, já que a sua carreira no “wrestling” começou com 35 derrotas seguidas. No entanto, o jovem desportista se recusou a se entregar e desenvolveu técnicas especiais adaptadas para o seu físico. Ele provou ser um lutador de sucesso no ensino médio, continuando a praticar o esporte em n§ível colegial quando se juntou à Universidade da Geórgia depois de se formar. Em 2011, ele conseguiu escalar o Monte Kilimanjaro sem as próteses, e agora se tornou um palestrante motivacional, inspirando inúmeras pessoas nos Estados Unidos e além.
Pelé: Jogador de Futebol
Pelé nasceu Edson Arantes do Nascimento em uma vida de pobreza no estado de São Paulo. Suas primeiras bolas de futebol eram uma meia recheada com papel ou toranja, e ele ganhava dinheiro extra trabalhando em uma loja de chá do bairro. Ele supostamente recebeu o nome "Pelé" de sua pronúncia errada de "Bile", seu jogador de futebol favorito. Jogando para times amadores locais e futebol de salão quando jovem, Pelé começou a chamar a atenção por sua destreza no futebol. Aos 15 anos, o técnico de sua equipe de juniores levou-o ao famoso clube Santos para um teste.
Pelé impressionou e jogou pelo Santos pelos próximos 18 anos, acumulando um total de 650 gols que ainda permanecem como um recorde do clube até hoje. Tendo feito sua estréia pelo Brasil aos 16 anos, em 1958, Pelé se tornou o jogador mais jovem a jogar em qualquer Copa do Mundo. Ele marcou duas vezes na final, quando o Brasil triunfou contra a anfitriã Suécia. Pelé continuaria a jogar em mais três finais da Copa do Mundo, duas das quais vencidas pelo Brasil, e no total ele marcou 77 gols pelo Brasil em 92 jogos. Pelé continuou a jogar pelo New York Cosmos no final de sua carreira, apesar de que seu legado como um dos maiores de todos os tempos do jogo já estava consolidado. O garoto que jogou nas ruas com meias enroladas ainda é amplamente considerado como o maior jogador de futebol que o mundo já viu.
Venus & Serena Williams: jogadoras de Tênis
Embora duas outras mulheres tenham feito contribuições individuais incríveis para o tênis, incluímos essas duas irmãs intimamente conectadas como se fossem “uma pessoa" por causa deste artigo. As duas irmãs, naturais de Compton, nos Estados Unidos, causaram um impacto sobre o esporte escolhido por poucos. Elas começaram como meninas jovens praticando em quadras públicas de tênis no sul de Los Angeles, vestindo jeans skinny e camisetas e eram treinadas por Richard, seu pai rigorosíssimo. De lá elas passaram a dominar a modalidade esportiva, que anteriormente não tinha jogadoras de cor que se destacassem no tênis feminino. É claro que Althea Gibson foi a primeira afro-americana a conquistar um título de Grand Slam em 1956, e não há dúvida de que ela mesma era uma inspiração para as irmãs que jogavam tênis quando entraram na cena internacional aos 14 anos de idade.
Gibson ganhou 5 Grand Slams durante uma época em que o racismo era abundante, mas as irmãs Williams levaram a definição de sucesso para outro nível. A irmã mais velha Venus ganhou 7 títulos de Grand Slam, bem como catorze duplas de Grand Slam e dois títulos de duplas mistas. Serena, que é um ano mais nova, ganhou (até agora) incríveis 39 Grand Slams no total (23 em singulares, 14 em duplas femininas e 2 em duplas mistas) e é amplamente considerada como a maior jogadora feminina de todos os tempos. As irmãs têm sido modelos poderosas para as mulheres em todo o mundo, e sua coragem e perseverança diante de inúmeros desafios tem sido um exemplo positivo para todos.
Todos os atletas listados acima são fonte de inspiração e esperança para milhões de pessoas em todo o mundo, contrariando a idéia de muitos de que o esporte não é importante. Esses exemplos de homens e mulheres demonstraram coragem e bravura tanto na maneira de praticar esportes quanto em suas vidas fora do mundo dos esportes. Enquanto muitas de suas carreiras já terminaram, eles vivem em nossas memórias como uma fonte de inspiração até hoje.
Fonte:
en.wikipedia.org
www.washingtonpost.com
www.goal.com
http://bleacherreport.com
theguardian.com
A
Arlete
Arlete
» Ler mais artigos de ArleteSou uma sonhadora! E não tenho meias medidas: eu penso grande, amo extravagante, vivo plena e trabalho por inteiro. Quero que todos os dias, mesmo depois de acordar, a vida me permita continuar sonhando alto e isso inclui ganhar aquele prêmio acumulado da loteria. E é também sobre como jogar nas maiores loterias do mundo que estaremos falando aqui nesse espaço. Então? Vamos sonhar juntos?